Um doidão da Cracolândia, transou com outra viciada e
dessa transa nasceu uma criança.
Pergunto:
Essa criança tem uma família?
Ela tem culpa por ter nascido?
Claro que não, tem pai, tem mãe, mas, não uma família.
Um estuprador transou sem consentimento, com uma mulher,
e o resultado desta transa, nasceu uma criança.
Pergunto:
Essa criança tem uma família?
Ela tem culpa por ter nascido?
Claro que não, tem pai, tem mãe, mas, não uma família.
Um casal de alcoólatras, agressivos e desequilibrados,
numa transa louca, gerou uma criança.
Pergunto:
Essa criança tem uma família?
Ela tem culpa por ter nascido?
Claro que não, tem pai, tem mãe, mas, não uma família.
Um bandido perigoso, transou com uma jovem da comunidade,
e dessa transa, nasceu uma criança.
Pergunto:
Essa criança tem uma família?
Ela tem culpa por ter nascido?
Claro que não, tem pai, tem mãe, mas, não uma família.
Agora, existem casais, mal
casados, que vivem em guerra permanente, seja por dinheiro, por ciúmes e mesmo
até, por divergências bobas, mas, que inevitavelmente se separam, e os filhos
são obrigados a morar com um ou com o outro.
O ex-cônjuge que tiver a guarda da ou das crianças, certamente, não falará bem
do ou da ex para as crianças, pelo contrário, falará mal, raramente falará bem do ou da ex-cônjuge, com quem viveu no passado.
Isso posto, vou externar a minha noção do que é família e o
que fazer para mantê-la com amor.
Quando você nasce, você não teve a opção de escolher, aquele
pai ou aquela mãe, nasceu e pronto.
Você por imposição social, religiosa ou jurídica, passou a ser considerado
dessa ou daquela família.
Porém, tenho minhas convicções:
Se o amor reinar no seio dessa família, ótimo, por conseguinte, acomodação e
até por vontade própria, você passa a se aceitar, como parte integrante dela, mas, se não
reinar o amor, a esperança que resta, é a família que você pode, quer e deve construir, a sua própria e verdadeira família, por opção sua.
Família Principal: É a união de um homem e uma mulher.
Família Secundária: Os descendentes.
Todos os descendentes, “filhos”, têm e devem constituir suas
próprias famílias segundos seus critérios, convicções e principalmente baseada
no amor, esse sim é meu conceito de família, um homem e uma mulher.
Se a primeira tentativa não der certo, sem magoar o parceiro, deve-se terminar
e buscar um novo relacionamento, uma nova família, ser resiliente e nunca
desistir de ter sua própria família, que é a coisa mais importante dessa vida.
Existimos para sermos uma família, “um homem e uma mulher”, perpetuando nossa espécie,
através do amor, gerando nossos filhos, simples assim, sem considerações jurídicas
ou religiosas, nada, só o amor.
Para finalizar, concluo:
Família é aquela que você escolhe criar e não aquela na qual foi gerado/a.
Se você tiver a sorte de encontrar sua cara metade, cuide e ame com todas as suas
forças, compartilhe integralmente sua vida, proteja essa sua família de tudo e
de todos, participe um da vida do outro, seja sincero/a e fiel para sempre,
procure entender as carências um do outro e partilhe compreensão.
Felizmente
eu encontrei minha cara metade e sou imensamente feliz.
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